976 - VIVÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE SOBRE BIOSSEGURANÇA NO CONTEXTO DA REDE HOSPITALAR DO CEARÁ
Universidade Estadual do Ceará; Universidade Estadual do Cariri; Secretaria de Saúde do Ceará.
Antecedentes/Objetivos: A presente pesquisa visa descrever os saberes e práticas dos profissionais na Educação Permanente em Saúde acerca da Biossegurança, considerando os conhecimentos aplicáveis por meio das normativas na saúde do trabalhador, trazendo contribuições para a cultura preventiva e incorporando condutas seguras na prática assistencial.
Métodos: Um estudo qualitativo, por permitir observar questões não mensuráveis, como a formação em serviço, as relações entre os participantes envolvidos e as práticas assistenciais cotidianas. A pesquisa foi realizada em quatro unidades hospitalares de referências da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará com profissionais de saúde que atuam nos setores assistenciais dos hospitais. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas e analisadas pela técnica de Análise de Conteúdo, que designa o tratamento de dados qualitativos e explicita que a análise de conteúdo contempla três etapas graduais: a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados obtidos e interpretados.
Resultados: Foram entrevistados 64 profissionais e predomina o sexo feminino. Foram identificadas três categorias atribuídas ao contexto da Educação Permanente e Biossegurança: Infecção Hospitalar e Equipamento de Proteção Individual; Educação Permanente em Saúde e Saúde do Trabalhador; e Protocolos de Segurança do Paciente.
Conclusões/Recomendações: As entrevistas realizadas apresentaram a possibilidade de conhecimento das quatro instituições e que os dados se tornam importantes para reconhecer e auxiliar no diagnóstico da qualidade da assistência prestada, que tem impacto na vida não só do profissional de saúde, como também na vida do paciente. Também mostrou a necessidade de elaborar estratégias para conhecimento das regras e Normas Regulamentadoras, em especial a NR-32, e que o uso da Educação Permanente pode potencializar a organização dos processos de trabalho e sensibilização dos trabalhadores.