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XLIII Reunión anual de la Sociedad Española de Epidemiología (SEE) y XX Congresso da Associação Portuguesa de Epidemiología (APE)
Las Palmas De Gran Canaria, 2 - 5 September 2025
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CR 15. Epidemiología social
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1053 - DISPARIDADES REGIONAIS E SOCIAIS NO USO DE PRÓTESES DENTÁRIAS NO BRASIL

J. Paulino Areias, L.M. Monteiro de Sousa, K. Melo Ferreira da Silva, A. Galdino dos Santos, L.C. de Abreu, R.P. Martins Silva

Universidade do Estado de Minas Gerais; Laboratório de Escrita Científica, Universidade Federal do Espírito Santo; Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde.

Antecedentes/Objetivos: A reabilitação protética é fundamental para restaurar funções mastigatórias, a estética e manter a qualidade de vida geral. No Brasil, a distribuição de próteses dentárias apresenta marcantes desigualdades, influenciada por determinantes socioeconômicos, regionais e de acesso aos serviços de saúde. Este estudo tem como objetivo identificar a distribuição desigual de próteses dentárias no Brasil, caracterizando os determinantes geográficos, econômicos e sociais que influenciam seu acesso diferenciado entre grupos populacionais.

Métodos: Os dados foram adquiridos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), realizada pelo IBGE, com uma amostra de 94.114 pessoas. Incluído participantes maiores de 15 anos, foi utilizada a variável dicotômica sobre o uso de prótese dental, em relação aos fatores socioeconômicos: renda familiar inferior ou superior a 2 salários mínimos e demográficos: raça/cor e sexo e as 5 regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul, Sudeste). Foi realizado o teste de qui-quadrado de Pearson, utilizando o software IBM SPSS Statistics (versão 27.1).

Resultados: 57,1% da população das regiões Centro-Oeste e Sul utilizam prótese dental, enquanto no Nordeste e Sudeste os percentuais são semelhantes (50,1% e 51,0%). No Norte, o menor índice foi registrado (42,2%), 53,0% dos indivíduos com renda abaixo de 2 salários-mínimos não fazem uso de prótese, enquanto 47,0% dos que possuem renda superior utilizam. 73,2% dos brancos relataram uso de prótese, comparado a apenas 25,7% dos pretos e pardos, e 79,7% da população preta/parda declarou não utilizar.

Conclusões/Recomendações: Os dados revelam disparidades significativas no acesso a próteses dentárias no Brasil, com menores taxas entre populações de baixa renda, residentes nas regiões Norte/Nordeste e de cor preta/parda. Essa desigualdade evidencia limitações na efetividade das políticas públicas de saúde bucal.

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