Antecedentes/Objetivos: A análise dos últimos censos demográficos brasileiros aponta um crescimento relativo cada vez maior da população idosa. Nesta fase da vida é marcada por mudanças socioeconômicas, fisiológicas, morfofuncionais, entre outros, que acometem a saúde. Neste contexto, o projeto de extensão de uma universidade pública baiana, busca a (re)inserção social das pessoas idosas, de modo a abranger a qualidade de vida. Neste sentido, o trabalho tem objetivo geral: Identificar as inter-relações entre a avaliação antropométrica e as subjetividades dos idosos do projeto de extensão sobre o estilo da qualidade de vida e bem-estar.

Métodos: A pesquisa trata-se de um estudo transversal, com uma análise quali-quantitativa com uma amostra de 15 estudantes do grupo de alunos do ano de 2023, utilizando o Pentáculo do Bem-estar (NAHAS; BARROS; FRANCALACCI, 2000) e medidas do índice de massa corporal (IMC), perímetro da panturrilha (PP) e relação cintura-quadril (RCQ). Sendo utilizado software Excel para tabelar os dados.

Resultados: As estudantes tinham idade média de 74,73 ± 4,37. O Pentáculo do Bem-estar caracterizou as participantes com um perfil positivo para nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamento e controle de estresse. Em contrapartida, quando analisadas as medidas antropométricas, 66,66% estavam com sobrepeso e 80% delas apresentam RCQ com valor igual ou acima de 0,85, demonstrando que elas se encontravam com níveis de adiposidade corporal elevada.

Conclusões/Recomendações: Conclui-se que apesar da percepção das idosas sobre o bem-estar apresentar um perfil positivo, demonstrando que elas estão felizes com o meio onde vivem, as avaliações antropométricas mostram que a maioria precisa melhor sua nutrição, pois encontram-se com sobrepeso e com excesso de gordura visceral. Deste modo, faz-se necessário a permanência do cuidado com a saúde mental e o melhorar as estratégias para a saúde física.